“Versos coloridos, onde está a poesia”: Câmara de Vereadores promoverá concurso de poesia em Itaguaçu
Para estimular e revelar novos talentos dos ensinos fundamental I (3º, 4º, 5º anos), a Câmara Municipal de São Simão promoverá entre os dias 03 e 12 de novembro, um concurso de poesia em Itaguaçu. O evento assinala a realização das sessões ordinárias no Distrito e será desenvolvido em parceria com a Secretaria Municipal da Educação e com a Escola Municipal Antônio Eustáquio da Silveira (Extensão de Itaguaçu).
De acordo com o regulamento, cada série participante terá uma categoria a ser trabalhada.
Os alunos do 3º ano desenvolverão parlendas, enquanto que as crianças do 4º ano trabalharão na criação de acrósticos. E por fim, os alunos do 5º ano concorrerão com poesias.
O melhor autor em cada uma das três categorias receberá um prêmio, que pode ser uma bicicleta, um tablete e um celular smartphone, patrocinado pela Câmara de Vereadores.
Segundo o Presidente da Casa Legislativa, vereador Leopoldo Pereira, o concurso visa incentivar a criatividade literária, sobretudo nas crianças, que têm demonstrado talento nesta área, bem como valorizar a literatura no município.
“Este concurso visa consolidar os hábitos de leitura e de escrita, bem como promover a poesia e valorizar esta expressão literária em nosso município”, disse Leopoldo.
A divulgação e entrega dos prêmios do concurso acontecerá dia 12 de novembro, no salão paroquial, durante o encerramento das reuniões ordinárias em Itaguaçu.
Parlenda
As parlendas são versinhos com temática infantil que são recitados em brincadeiras de crianças. São usadas por adultos também para embalar, entreter e distrair as crianças. Possuem uma rima fácil e, por isso, são populares entre as crianças.
Alguns exemplos de parlendas:
Um, dois, feijão com arroz.
Três, quatro, feijão no prato.
Cinco, seis, chegou minha vez
Sete, oito, comer biscoito
Nove, dez, comer pastéis.
Acróstico
Acróstico é um gênero de composição geralmente poética, que consiste em formar uma palavra vertical com as letras iniciais ou finais de cada verso gerando um nome próprio ou uma sequência significativa.
Exemplo:
A fábula intitulada “O Sapo e a Borboleta”, cujos versos são os seguintes:
Sabia que sou mais bonita?
A borboleta disse ainda ao sapo:
Pobre batráquio asqueroso,
O que você é me causa nojo!
E o sapo, com toda calma do mundo,
Assim respondeu à borboleta:
Bonita é minha natureza anfíbia,
O que, também, me protege mais,
Rios e solo me dão guarida,
Brejos e até mesmo matagais!
O que você faz para se defender?
Livre, viajo sobre todos os animais!
E, num segundo, o sapo projetou
Tamanha língua no espaço,
Acabando, assim, com o embaraço!